o ano ainda não acabou..

.. e já estou a cumprir a minha resolução.

letting go

durante muitos (demasiados) anos da minha vida tenho vivido agarrada ao passado.
claro que isso tem coisas boas, não deixo fugir amigos e pessoas importantes que me vão aparecendo pelo caminho, e tenho muito boa memória para lembrar as coisas boas que já me aconteceram.
mas essa boa memória também me traz coisas más. lembro-me ainda com demasiada nitidez daquele que foi o meu grande amor até à data. aliás, lembro-me de todos. e nunca conheci ninguém que tivesse tanta dificuldade e que demorasse tanto tempo a passar de um amor para o outro como eu.
recordo os amigos que já não o são e sinto como nesse dia a mágoa de terem escolhido afastar-se.
tento demasiadas vezes reproduzir momentos irrepetíveis.
e eu, que sou uma pessoa tão positiva e com tanta (talvez demasiada) fé no mundo e nos outros, acho que isso me impede de viver verdadeiramente o presente. e de deixar vir o futuro.
por isso, a minha resolução para 2014 é esta.

daqui

bom bom

é encontrar a minha primeira paixão e descobrir que está a perder cabelo.

jantar de rainhas

não se fala só de coisas boas. fala-se de ir e não voltar, de faltar aos casamentos dos amigos porque se está longe, de bebés doentes, da falta de dinheiro.
mas fala-se também de visitas uma às outras, de casar e engravidar. fala-se dos 15 anos que já passámos juntas com muitas gargalhadas à mistura.
bebemos cada vez menos que a idade já pesa, e agora já nem saímos de casa, mas não trocava esta nossa noite por nada.
e assim abri as hostilidades natalícias.

uma pergunta:

quão cedo é demasiado cedo para comer sushi?

serviço público #2: life saver

tantos anos juntos e nunca desilude.

fé-ri-as

pelo menos das aulas.
e o plano é: borracheira amanhã, ressaca na quinta, visitar o "sobrinho" na sexta, fazer rabanadas no sábado.
jantar de natal das gajas no sábado e natal no domingo.
e doze horas de trabalho na segunda. e depois é que é natal a sério.

triste vida a minha

dormir pouco (e mal) depois de um turno e 18h, acordar com a pior banda sonora do mundo em altos gritos vinda dos vizinhos de cima. e a esta hora ainda de pijama (e com perspectiva de apenas o tirar para ir comprar jantar e voltar - e daí se calhar mando vir) a tentar parir o trabalho de contabilidade.
eu sei que isto tem sido um fartote de vir aqui queixar-me mas tenho para mim que até dia 22 só vai ser disto. sorry...

e depois há isto

os presentes de Natal todos comprados, sair de casa de madrugada com 10º e um nascer do sol lindo de morrer, chegar ao trabalho, ver os mails e ter fotografias do sobrinho emprestado mais lindo do mundo e um convite de casamento.

era isto

daqui

pardon my french - mas não dormi com o frio, a minha máquina da roupa pifou e tenho exame de bioestatística hoje. amanhã voltamos ao espírito natalício.

sou "tia" outra vez

e senti-me a cruella de vil quando entrei pelo quarto dentro sedenta de dar colo àquela criança.
dizem que os recém-nascidos são todos feios, ou então que são todos lindos. eu cá já vi bebés muito feios, quase por si só verdadeiros métodos contraceptivos. mas este é um amor. estou ansiosa por poder estrafegá-lo de mimos.

it's starting to look a lot like christmas

definitivamente arranjos florais (ou neste caso de verdes) não são uma coisa para a qual eu tenha qualquer tipo de aptidão, mas pela primeira vez nos 4 anos que estive nesta casa deu-me vontade de fazer decorações de natal - e este é o resultado.



vamos ver quanto tempo dura, porque os enfeites são de chocolate e uma gaja não é de ferro. além disso o gato já anda demasiado interessado de volta dos ramos.

pronta mas desesperançada

acho que também tive vontade de criar um blog novo porque me doía a ideia de um dia surgir um novo amor na minha vida eu o relatar ali, onde relatei aquele que foi até agora o meu primeiro e único grande amor. e onde chorei o seu fim.
por isso digo: podes vir, amor novo. estou pronta.

o que é que eu acho sobre o concerto de ontem do JP Simões?

acho que se quisesse ver comédia tinha ido ver o gajo d'a porta dos fundos.
a sério, o meu coraçãozinho não aguenta estas desilusões.